Acibalc cobra urgência na execução do Parque Inundável Multiuso do Rio Camboriú

A Acibalc, Associação Comercial e Empresarial de Balneário Camboriú e Camboriú, emitiu, na manhã desta sexta-feira(11), uma nota oficial referente aos problemas ocasionados em Camboriú em razão das fortes chuvas da madrugada de quarta-feira, dia 9. Representada pela diretoria, a entidade se solidarizou com os atingidos e manifestou a urgência na execução do Parque Inundável Multiuso do Rio Camboriú.

Somente neste episódio, segundo a prefeitura de Camboriú, mais de 500 pessoas foram atingidas de alguma forma pelos alagamentos, cerca de 200 pessoas tiveram que deixar suas casas e 30 foram acolhidas em abrigo. Sem contar os prejuízos aos cofres públicos, que certamente deixarão de atender outras demandas sociais importantes para destinar recursos à superação dos danos.

A nota, traz à tona problemas antigos da Bacia Hidrográfica que oscila entre o excesso e a escassez de água justamente porque não tem hoje nenhum espaço para reserva de água bruta. O parque cumprirá exatamente este papel: em situações de excesso como a desta quarta-feira, guardará esta água para suprir os momentos de escassez, evitando desta forma que a alta do rio alague os bairros ribeirinhos das duas cidades e possibilitando que esta água reservada seja utilizada quando houver aumento de demanda, especialmente na temporada de verão.

“É intrigante pensar que o Parque Inundável, que já foi apresentado pelo Comitê do Rio Camboriú há mais de 10 anos, ainda não virou realidade. O projeto já foi validado e confirmado por especialistas na área como a solução mais viável para nossa segurança hídrica e, mesmo assim, com a solução exposta, seguimos colecionando prejuízos e vivendo tensões em relação às cheias e às faltas de água”, diz a nota assinada por Héderson Cassimiro, Presidente da Acibalc.

A entidade diz eeconhecer os esforços da Emasa, que elaborou o projeto executivo do parque e da prefeitura de Camboriú, que decretou a área de utilidade pública, mas reforça a urgência de implementação desta obra, com a imediata desapropriação das terras para garantir a execução do parque “tão essencial para a vida, para a saúde e para o desenvolvimento econômico das duas cidades”.