Olimpíadas

Apesar de o Brasil ter tido o melhor desempenho das últimas sete edições das Olimpíadas, nos oito primeiros dias, o Brasil mostra, mais uma vez e de novo, sua fragilidade no esporte. Até o momento temos duas medalhas de ouro, três de prata e cinco de bronze. O país ocupa o 18o lugar no quadro de medalhas. Não é nem um orgulho para um país tão grande, com tantas riquezas, culturas, com um clima excelente para a prática da maioria das atividades esportivas e com recursos para investir nesta área e com grandes empresários que preferem investir fortuna apenas no futebol. Lamentável.
Apesar de tudo, surpresas como a Rayssa Leal, a Fadinha, com prata no skate – a atleta mais jovem a conquistar uma medalha olímpica. E o que dizer de Rebeca Andrade, que se tornou a 1ª brasileira a vencer 2 provas na mesma Olimpíada. Orgulho.

Melhor desempenho

Nas Olimpíadas de 2016, o Brasil teve o melhor desempenho nas competições. Foram 19 medalhas, e no ranking geral ocupou o 13o lugar. Foram sete medalhas de ouro, seis de prata e seis de bronze. O valor pago em premiações foi de cerca de R$ 1,5 milhão. Vale lembrar que as Olimpíadas de 2016 foram no Brasil, no Rio de Janeiro, na nossa Casa, o que pode ter sido um fator preponderante para ter sido nossa melhor colocação em Olimpíadas.

Maior premiação

Em 2016 o atleta que recebia medalha ganhava R$35 mil do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), independente da medalha conquistada. Nas Olimpíadas de 2020 os brasileiros que já subiram ao pódio e os que ainda subirão vão receber a maior premiação já dada pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Os atletas que competirem em esportes individuais vão levar o prêmio sozinhos, na modalidade esportiva vão dividir a premiação.

Modalidade Individual
Ouro – R$250 mil
Prata – R$150 mil
Bronze – R$100 mil

Modalidade Coletiva até seis atletas
Ouro- R$500 mil
Prata – R$300 mil
Bronze – R$200 mil

Modalidade coletiva + de seis atletas

Ouro – R$750 mil
Prata – R$450 mil
Bronze – R$300 mil

Escolinhas

Eu acho que todos nossos atletas merecem, mas foi um salto muito grande. De 35 para 250 mil, no caso do ouro. Penso que parte desse dinheiro da premiação poderia ser usado nas escolinhas de base para formação de novos atletas.

Somos Brasileiros

Com a falta de incentivo ao esporte, nossos medalhistas são verdadeiros heróis. E os Brasileiros sempre dão show como torcedores. Vibramos em cada jogo, comemoramos cada vitória. Choramos nas derrotas, nos emocionamos quando subimos ao pódio e nos arrepiamos e nós enchemos de orgulho quando um atleta com origem humilde, que veio da periferia e que teve uma vida de dedicação para conquistar uma olimpíada. Nesse momento fica claro nosso orgulho pelo nosso país. Nosso orgulho pela nossa pátria amada – Brasil.

Concursos pelo Brasil

Quem está está de olho em concurso público, fique atento. Alguns estão com inscrições abertas e encerram até o final de agosto. São vagas em quase todos os estados, em vários níveis de escolaridade e vários salários, que vão até R$30 mil. A Uol listou todas as vagas. Acesse e confira >> https://bit.ly/3fkG7kB.

Agosto lilás – para todas as mulheres que merecem ser respeitadas e felizes

A prefeitura de Camboriú em parceria com várias entidades vai promover um mês inteiro de ações voltadas para as mulheres no Agosto Lilás – mês de conscientização pelo fim da violência doméstica. Vou falar durante todo o mês sobre o assunto. Quero convidar todas as mulheres para a abertura das Atividades, nesta segunda-feira, dia 2, as 17h30min, na Praça das Figueiras, no Centro de Camboriú. Abaixo parte de um texto da presidente do Conselho Municipal do Direito da Mulher, Katia Soares.

Pelo fim da violência contra a mulher

Temos a campanha nacional do Agosto Lilás, pelo combate à violência doméstica. É importante falarmos sobre o tema, ensinar caminhos, fortalecer, refletir, pois ainda vemos as dificuldades de rompimento nos ciclos da violência, vemos campanhas de incentivos à denúncias, mas têm crimes que sequer são percebidos pela mulher envolvida. A violência psicológica por exemplo, inicia de forma sutil, revestida na maioria das vezes de uma falsa proteção, vigilância constante, proibições e quando a mulher percebe, às vezes a violência já está mais agravada. Ela tem dificuldade de romper, e essas dificuldades não são somente por terem filhos ou se tratar de dependência financeira. Também verificamos muito que que as agressões psicológicas roubam a autoestima da mulher, conseguem inclusive tirar o poder de decisão delas, que as mantém em situações de inércia.
Por Katia Soares.