Disse, ainda, que “a paciente estava passando pela segunda internação na unidade hospitalar e recebeu plena assistência das equipes altamente capacitadas do hospital infantil de referência em Santa Catarina, que é o HIJG”.
No MP, o caso será acompanhado pela 10ª a Promotoria de Justiça da Capital. Após as informações, o órgão irá avaliar a situação. Na mesma promotoria, já há um inquérito civil instaurado para apurar a falta de atendimento nas UTIs neonatais e pediátricas do Estado.
Superlotação e fila de espera
Dos 1.063 leitos em UTI que Estado possui, 1.027 estavam ocupados na terça-feira (14), representando 96,6% do total de vagas. Em relação aos leitos neonatais, dos 175 existentes, 170 estavam ocupados. A taxa de ocupação era de 97%, segundo o painel do governo catarinense.
Nesta quarta-feira, 14 pessoas aguardavam na fila de espera por um leito em UTI, segundo a SES. Do total, nove esperam por uma vaga em UTI pediátrica e cinco para leito adulto.
O que diz a SES sobre a morte da bebê
“A Secretaria de Estado da Saúde (SES) está sensibilizada e prestando todo o apoio à família da paciente de dois meses que veio a óbito, no Hospital Infantil Joana de Gusmão, na madrugada do dia 11.
A SES descarta que o óbito tenha relação com a falta de UTI. A paciente estava passando pela segunda internação na unidade hospitalar e recebeu plena assistência das equipes altamente capacitadas do hospital infantil de referência em Santa Catarina, que é o HIJG. Mas devido ao agravamento da sua condição clínica, não resistiu.
A SES abriu uma sindicância, que é um procedimento formal, para apurar os fatos ocorridos no atendimento da paciente”