Itajaí divulgou nesta quinta-feira (23) o primeiro registro de morte por dengue na cidade. A vítima é um homem de 83 anos. Não foi informado quando ocorreu a morte. A informação foi confirmada após investigação do Lacen (Laboratório Central de Saúde Pública) e da Dive (Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina).
Ao todo, Itajaí já confirmou 211 casos de dengue este ano. Em 2022, foram identificados 691 focos do mosquito Aedes aegypti em 17 localidades de Itajaí. Em comparação com o mesmo período em 2021, o Município registrou redução de 22%. O bairro Cordeiros teve o maior número, com 183 focos encontrados.
A cidade já notificou 1.713 casos suspeitos de dengue, dos quais 211 foram confirmados, 951 descartados, 449 seguem sob investigação e 102 são residentes de outras cidades. O número representa redução de 40% nos casos confirmados em relação ao período de janeiro a junho de 2021.
Dos casos confirmados, 100 são autóctones (transmissão dentro do município), 17 são importados (transmissão fora do município), 10 são indeterminados (não foi possível definir o local provável de infecção) e 84 estão sob investigação. O bairro São João é o local com mais infecções, totalizando 20.
O boletim epidemiológico divulgado pela prefeitura ainda informou que no período de janeiro a junho de 2022 o Município não teve registro de casos positivos de chikungunya e zika vírus.
Programas de prevenção
O Programa de Controle da Dengue de Itajaí segue com atividades de prevenção nos bairros São Judas, Cordeiros, Barra do Rio e São João. Os agentes eliminam criadouros do mosquito e orientam os moradores sobre os cuidados necessários.
“As últimas chuvas têm colaborado para a proliferação do Aedes aegypti, por isso precisamos que a população colabore. As pessoas têm que entender que a eliminação de locais com água parada deve ser feita continuamente. Mesmo com a chegada do inverno a proliferação do mosquito continua, pois ele está se adaptando. Precisamos da ajuda de todos, a dengue é uma doença séria e pode levar a morte, como ocorreu neste ano”, reforça o gerente de Controle de Zoonoses, Lúcio Vieira.