O Instituto do Meio Ambiente autorizou o processo de dragagem do rio Marambaia, que deve começar em setembro deste ano, e deve dar um fim no problema que há décadas incomoda moradores de Balneário Camboriú.
Nesta semana, a Associação de Moradores do bairro Pioneiros (AMPI) esteve reunida com a Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú (Emasa) para discutir a situação do rio Marambaia.
César Rafael Sedrez Gonzaga, presidente da AMPI, afirma que objetivo da reunião era chamar a atenção das autoridades quanto a demora na liberação do projeto da dragagem.
Ele explica que a principal reclamação dos moradores em relação ao rio Marambaia é o odor forte.
“Também a má aparência tão evidente, tanto no aspecto da água quanto nas margens. Ainda tem a questão ambiental, que o rio ou ribeirão Marambaia, se mostra extremamente desfavorável à vida”, complementa.
As obras de dragagem devem iniciar no começo de setembro, e terão duração de 90 dias, se as condições climáticas forem favoráveis.
Essa dragagem vai restabelecer a condição de navegação do Rio Marambaia, em especial na sua foz para atender a base dos Bombeiros. Fator esse crucial da segurança pública dos atendimentos do Corpo de Bombeiros nos casos de deslocamento das embarcações salva vidas.
O assoreamento pelo longo período que a estrada da rainha ficou sem a cobertura vegetal que carregou resíduos sólidos para o leito do Rio, o lodo lá existente acumulado ao longo de sua história, e as pedras da foz do rio, provocaram o assoreamento e a diminuição da calha.
