A Polícia Federal cumpriu na manhã desta quinta-feira (6/10) mandado de busca e apreensão, sequestro e indisponibilidade de bens no âmbito da operação “Depósito Falso”, com o objetivo de apurar desvios bancários que geraram prejuízos aos cofres da Caixa Econômica Federal na
cidade de Lages, na serra catarinense.
O inquérito policial teve início ainda neste ano de 2022 a partir de informações prestadas pela administração da CEF de Lages, que constatou divergência entre valores de saída em tesouraria e os recursos que existiam em caixa no Banco.
As investigações apontam para a prática do desvio de recursos por meio do registro de depósitos fictícios, com a possível participação de funcionário que trabalhava na agência da CEF, onde ocorreram as fraudes de desvio de
recursos bancários.
Também foi cumprido no dia de hoje mandado judicial para o afastamento preventivo da função pública contra um servidor da Caixa Econômica Federal.
As medidas judiciais visam levantar provas sobre os possíveis crimes praticados pelos envolvidos, além de identificar e apreender bens obtidos com dinheiro de origem criminosa.
Até o momento, a PF já identificou que no período de dois anos houve a movimentação de valores financeiros de origem suspeita que superam a quantia de 5 milhões de reais.
O inquérito policial segue em curso e os investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes de peculato, inserção de dados falsos em sistema de informação e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas somadas podem chegar a 34 anos de prisão.