A caderneta de poupança,durante décadas, foi considerada a forma mais segura de guardar aquele dinheiro que sobrou do mês. Quem não ouviu da mãe e do pai a célebre frase: “tem que poupar, faz uma poupança.”?!
Então vamos lá: quando me refiro à poupança, estou falando daquela conta feita para guardar as economias em banco tradicional, considerado seguro principalmente pelos mais velhos. Porém, poupar é muito mais que isso. Aliás, os rendimentos da poupança vêm minguando ano após ano. Mas, a grande problemática aqui é como o cidadão comum, que não domina o economês, muito menos o mercado financeiro, faz para guardar dinheiro e, principalmente, como fazê-lo render?
Entendo que a resposta está na base: Educação financeira nas escolas. Nós, brasileiros, não fomos ensinados sobre dinheiro. Não nos ensinaram como funciona o mercado financeiro. Nunca nos disseram que ele é acessível a todos e nao apenas aos entendidos e experts do assunto.
Nossos pais aprenderam na marra, forjados nos problemas do dia a dia. Alguns conseguiram manter suas famílias e até fazer fortuna sem nenhum conhecimento mais profundo sobre economia mundial, bolsa de valores, fundos imobiliários. Outros, e não são poucos, faliram no primeiro revés da vida.
Lembro muito bem quando a China dominou o mercado calçadista. Meu pai era dono de uma fábrica de sapato, mais de dois mil empregados diretos, outros 500 indiretos em ateliês caseiros. Concomitantemente, Collor de Mello fazia mudanças na política econômica no país. Eu era apenas uma adolescente. Não entendia direito o que estava acontecendo. Mas, independente de ter compreensão, vivi as consequências de um empresário que viu todo sonho de uma vida desmoronando. Sem reservas, sem investimentos ele e minha mãe perderam tudo e tornaram-se sacoleiros,passaram a ir ao Paraguai comprar mercadorias para venderem no camelô da nossa cidade na intenção de recomprar os bens conquistados com a fábrica e que foram tomados pelos bancos.
Ja que falei do meu pai preciso falar da minha mãe. Sem estudos, mas uma administradora nata, ela sempre nos ensinou a nao gastar mais que ganha e que nao importa o quanto você ganha, mas o quanto você gasta. Ela entendia de economia doméstica. Ja passou da hora do assunto Educação fFnanceira fazer parte da grade curricular escolar.
Em algumas cidades isso já é realidade, como em Balneário Camboriú por exemplo. Temas sobre educação financeira e empreendedorismo estão nos currículos escolares da rede municipal de ensino a partir do 6º ano do ensino fundamental e da educação de Jovens e Adultos (EJA).
O interesante desse projeto é que, na. primeira fase, o público alvo foram os professores de 4º e 5º anos do Ensino Fundamental e professores de Matemática do 6º ao 9º ano. A partir de vários encontros foram repassadas oaos professores noções de Cooperativismo e Empreendedorismo; Redução de Custos e conceitos sobre valor de troca, preço, lucro, juros, inflação, mercado, capitalismo, entre outros.
Para a geração atual, a internet está ai para auxilar quem tiver interesse e aqui é importante ressaltar uma empresa que tem mudado e incentivado brasileiros comuns a investir, a entrar no mercado financeiro, Pessoas como meu pai(in memória) e minha mãe se tivessem essa ferramenta há 30 anos teriam acumulado alguns milhões de reais. A Empircus vem abrindo portas e encorajando brasileiros a lerem sobre bolsa de valor, taxa selic, Renda Fixa, Ações, Fundos de Investimento, Previdência Privada, desmitificando termos e tornando esse mundo do economês viável a qualquer cidadão.
Caderneta de poupança? Não. Queremos mais, podemos mais e temos ferramenta para ir além. Tenha coragem, busque conhecimento e aceite ajuda para fazer seu dinheiro trabalhar por você. Fácil não é, mas impossível também não.