O Governo do Estado, afirma que todos os 43 apenados e os 6 policiais penais que foram atendidos pelo Sistema de Saúde devido ao incêndio ocorrido na última quarta-feira, 15, na Penitenciária de Florianópolis, já receberam alta hospitalar e foram realocados em outros setores da Unidade Penal.
“Esse episódio mostrou a importância da ação conjunta das forças de segurança do Estado, da Saúde e de todos os envolvidos. A unidade estava segura, não havia superlotação, agimos rápido e continuaremos assim para descobrir o que causou o incêndio”, disse o governador Jorginho Mello.
Sobre a causa, a Polícia Científica de Santa Catarina realizou as perícias no local para averiguar o motivo das mortes e a origem do incêndio. Atuaram no pronto atendimento oito Policiais Científicos para coleta, análise e preservação dos vestígios inerentes ao fato, que subsidiarão, após a emissão dos laudos periciais, o processo investigatório pelas demais forças de segurança e judiciário. “Este laudo deve ser concluído em até uma semana”, informou a perita-geral da Polícia Científica, Andressa Fronza.
O Corpo de Bombeiros Militar também está mobilizado na descoberta da causa. Logo após a desmobilização das guarnições do Corpo de Bombeiros, começou o trabalho de investigação do incêndio por peritos do CBMSC. A coleta de provas e a coleta do relato de testemunhas foram feitas durante a tarde do mesmo dia 15. De posse dos elementos probatórios, está sendo elaborado o laudo pericial, que deverá ser finalizado também nos próximos dias.
“O incêndio ocorrido na Penitenciária de Florianópolis foi um fato isolado, prontamente atendido pelas equipes de Gerenciamento de Crises em plantão, e foi contido tão logo se deflagrou. Policiais Penais e agentes de Segurança Socioeducativos têm treinamento constante de prevenção e combate a incêndio, o que foi determinante para a mitigação dos efeitos do evento de ontem”, explica o secretário de Administração Prisional, Edenilson Schelbauer.
O secretário informa ainda que a SAP trabalha desde o início da nova gestão no documento Diagnóstico Geral de Integridade do Sistema Prisional e Socioeducativo do Estado, inclusive com visitas técnicas pelo estado. O objetivo é fazer um panorama geral do sistema para solucionar as vulnerabilidades.