Mesmo após a Justiça decretar greve ilegal em Florianópolis, servidores decidem manter o movimento

O Tribunal de Justiça de Santa Catarina determinou o imediato restabelecimento integral dos serviços públicos municipais em Florianópolis na tarde desta quarta-feira, 31 de maio. Na decisão, o juiz Sérgio Roberto Baasch Luz, ordena, também, que os sindicalistas mantenham distância de qualquer imóvel público e que o descumprimento da medida acarretará em multa diária de R$ 100 mil. Com a decisão, a prefeitura já pode descontar dias parados por servidores que não estiverem trabalhando.

A administração municipal disse que vai acompanhar o movimento nesta quinta-feira,1, e, caso necessário, tomará medidas como a contratação de profissionais temporários na saúde e antecipação das férias escolares na educação.

Nas negociações entre executivo e sindicato, a administração municipal afirma já ter proposto o aumento real por parte de 6% no salário e mais 6% no vale-alimentação, além de uma gratificação aos auxiliares de sala, grande massa de trabalhadores da educação, o que resultaria em um aumento total de 17% no salário.

A proposta foi negada pelo Sintrasem, mesmo estando acima da média de ajuste salarial nacional.

 

Mesmo após a justiça decretar como ilegal a greve organizada pelo Sindicato dos Servidores Municipais de Florianópolis (Sintrasem), o presidente da categoria, nas redes sociais do sindicato, convocou os servidores a continuarem a paralisação.