Juliethez Nitz apresenta ideia de PL que vai a votação no Senado sobre a implantação de pictogramas em faixa de pedestres para autistas

Com foco nas questões sociais e determinada a ajudar pessoas com espectro autista, Juliethe Nitz (PL), enquanto vereadora em Balneário Camboriú fez uma indicação ao prefeito Fabrício Oliveira para a implantação de pictogramas em faixa de pedestres. Em sua visita a Brasília, entregou a senadora Ivete da Silveira um estudo e a criação de um Projeto de Lei (PL) para incluir no Código de Trânsito Brasileiro as faixas de travessia de pedestres com os pictogramas para autistas e as vagas para Gestantes – uma antiga luta da vereadora.

Juliethe ficou muito feliz em saber que a senadora acatou a ideia e elaborou Projeto de Lei n°5045/2023 que irá para votação no Senado. Os pictogramas são ferramentas de extrema importância para garantir uma maior segurança à pessoas com Transtorno Espectro Autista (TEA). Eles são pintados nas faixas de pedestres na cor azul, que simboliza o autismo e representam os seguintes movimentos: “Pare, olhe, semáforo, atravesse”.

Antes de apresentar à senadora, Juliethe se reuniu com várias autoridades para tratar desse assunto, como a presidente da Comissão da Saúde e da Pessoa com Deficiência da subseção da OAB Balneário Camboriú, Luciana Eugenia Galli. “Tratamos sobre os direitos das pessoas com transtorno do espectro autista (TEA) e as dificuldades enfrentadas no dia a dia, principalmente em relação a inclusão na sociedade”, destaca Juliethe.

A vereadora destacou a importância e necessidade de implantação desse tipo de desenho nas faixas de pedestre não só em Balneário Camboriú, mas no Brasil. “Esse sistema visual será muito importante, pois irá auxiliar e garantir a segurança das pessoas autistas no trânsito”, enfatiza. A ideia de apresentar para a senadora foi para o projeto ganhar força. “Acredito que os municípios só irão implementar essas duas necessidades a partir de uma lei federal”, avalia Juliethe.

“Os pictogramas têm como finalidade auxiliar autistas a adquirir habilidades de comunicação, autocontrole e orientação no processo de aprendizagem pois as pessoas diagnosticadas com TEA não apresentem a mesma percepção de perigo que outras pessoas. Nesses casos, os recursos visuais são utilizados para ampliar a habilidade deles” finaliza a Dra. Luciana Galli.