Itapema foi uma das cidades alvo da operação da Polícia Civil de Santa Catarina denominada “Athene”, cujo objetivo é reprimir crimes de abuso sexual infantojuvenil praticados por meio de mídias sociais.
A ação faz parte de mobilização, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência (DIOPI), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senasp/MJSP), através do Laboratório de Operações Cibernéticas.
Foram cumpridos, por determinação judicial, no Estado de Santa Catarina e no Distrito Federal, dois mandados de busca e apreensão domiciliar. Foram apreendidos equipamentos computacionais, como HDs internos e dispositivos informáticos que demonstrem a materialidade de crime.
A operação foi coordenada pela Polícia Civil de Santa Catarina, por meio da Delegacia de Repreensão aos Crimes de Informática da Diretoria Estadual de Investigações Criminais.
A prefeita Nilza Simas (PL), de Itapema, Litoral Norte de Santa Catarina, fez um longo desabafo na tarde desta terça-feira (30), sobre um caso de pornografia infantil envolvendo um aluno da rede pública de ensino.
De acordo com Simas, ao longo dos últimos meses, o estudante havia apresentado inúmeros “comportamentos fora do padrão, por vezes agressivos”, sendo necessário afastamento das aulas presenciais para tratamento psiquiátrico, em fevereiro de 2024.
“A diretora acionou os pais, encaminhou esse estudante para atendimento no Caps [Centro de Atenção Psicossocial], a psiquiatra atendeu este aluno, inclusive recomendou o afastamento dele das aulas presenciais, e estamos tratando ele e a família em casa desde então”, conta Simas.
O aluno estava estudando em casa, com acesso ao Clube do Aluno, uma ferramenta para aulas à distância e paralelo a isso, ele e a família estriam recebendo atendimento psiquiátrico.
“Entretanto, hoje [terça-feira, 30] tivemos uma surpresa. Por volta das 6h a polícia esteve na casa desse aluno, pois rastreou a rede social dele e encontrou conteúdo de pornografia infantil”, comentou, Simas.
“Se você tem um filho que está passando por um tratamento psiquiátrico, precisa acompanhar de perto, mesmo com o tratamento com remédio. Olha onde chegamos, um aluno do 9º ano com pornografia infantil nas redes sociais. Pais, façam a parte de vocês, para que a polícia não precise fazer”, concluiu.