A Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) apresentou, nesta quinta-feira (26), um recorte regional das propostas de infraestrutura que a entidade defende.
Em reunião virtual, o presidente, Mario Cezar de Aguiar, e o secretário-executivo da Câmara de Transporte e Logística da FIESC, Egídio Martorano, mostraram que a FIESC defende a execução de obras como a ampliação da capacidade da BR 101, que, na região, implica em investimentos estimados em R$ 1,7 bilhão. Também foi apresentada a campanha “SC Não Pode Parar”, que busca sensibilizar os catarinenses e as autoridades para a precária situação das rodovias federais que cortam o estado – como as BRs 101, 282, 470, 280 e 163.
“Com os estudos apresentados relacionados aos investimentos necessários para a BR 101, BR 486 e até de uma outra via paralela à rodovia 101, ficou claro que o estudo apresentado é de curto, médio e longo prazo, começando então com o objetivo de criar esse ambiente com a política federal, estadual e municipal, e dos empresários, tentando superar os entraves para que possamos tirar do papel essas obras diante do crescimento econômico da nossa região”, destaca.
Outras propostas da agenda da FIESC na Foz do Itajaí são o acesso ao aeroporto de Navegantes, a ligação Itajaí-Navegantes, a retomada dos projetos ferroviários catarinenses e o trevo da SC 486 com a BR 101. Com reflexos indiretos, constam a defesa da celeridade nas obras com garantia dos recursos necessários para ampliação de capacidade das rodovias federais e as campanhas de educação de trânsito nas escolas e empresas.
“A sociedade catarinense tem que pressionar pela execução das propostas mais rapidamente possível sob pena de comprometermos o desenvolvimento do estado, pois, como ocorre com o restante do país, Santa Catarina passa por um processo de litoralização”, disse Aguiar.
Segundo Mario Aguiar, o acentuado crescimento populacional e econômico do litoral comprometerá cada vez mais a infraestrutura da região da Foz do Itajaí e de outras regiões litorâneas. “Por isso, é preciso discutir, por exemplo, soluções para o contorno de Itajaí, se será de Porto Belo a Penha ou de Porto Belo a Barra Velha ou ainda se será construída uma rodovia paralela. Os projetos que apresentamos aqui minimizam momentaneamente os problemas, mas não são solução para o longo prazo”, enfatizou