Santa Catarina se prepara para período de maior incidência da febre amarela

Nesse ano, o estado de Santa Catarina, já registrou oito casos de febre amarela. Do total, três acabaram evoluindo para óbito, nos municípios de Águas Mornas (1), Blumenau (1) e São Bonifácio (1).

Santa Catarina também já tem o registro de 136 mortes de macacos confirmadas por febre amarela.

A febre amarela é uma doença grave e evolui rapidamente, se não for diagnosticada e tratada imediatamente. Os principais sintomas são início abrupto de febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fraqueza e cansaço, dor abdominal. A pele amarelada é um dos indicativos de gravidade.

No Brasil, a febre amarela é transmitida pelos mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes. Os macacos, que vivem no mesmo ambiente silvestre que esses mosquitos, são as primeiras vítimas da doença. E é por esse motivo que é importante que a população comunique a Secretaria Municipal de Saúde ao encontrar um macaco morto ou doente. Isso ajuda as equipes de saúde a acompanhar a circulação do vírus pelo estado.

Vacina

A melhor maneira de prevenir a febre amarela em humanos é através da vacinação. O estado é área de recomendação para vacinação desde o segundo semestre de 2018. Atualmente, a cobertura vacinal é de 79,52%. O ideal, segundo o MS, é que 95% do público-alvo esteja imunizado contra a doença para evitar surtos.

“Todos os moradores de Santa Catarina a partir dos nove meses de idade devem receber a dose da vacina, que está disponível gratuitamente nos postos de saúde”, destaca Arieli Schiessl Fialho, gerente de imunização da DIVE/SC.