Esposas e familiares de detentos da Canhanduba fazem manifesto em frente ao presídio

Cerca de 40 mulheres, esposas de presidiários, estão em frente ao presídio da Canhanduba numa manifestação,  pedindo o retorno das visitas. Atualmente são apenas 30 minutos de conversa por vídeo conferência. Além disso, elas reclamam da qualidade da comida oferecida aos detentos e as condições das acomodações. “Tem detento dormindo em colchão rasgado e até molhado”, comenta uma delas que prefere não se identificar, tem colchão com sarna de tão velho, desabafa.

Em forma de protesto, os presos fizeram uma paralisação dos serviços internos. Pararam todas as atividades porém, segundo elas, tudo de forma pacífica. As esposas farão esquema de rodízio e permanecerão no local até terem uma resposta do governo do estado.

Elas dizem que a lista de reivindicações vai desde as visitas até os alimentos que, de acordo com elas, estão chegando azedos e em pouca quantidade. “Eles estão passando fome”, conta outra esposa que afirma que a direção também barrou a entrada de ventiladores.

A redação do JM tentou falar com a direção do presídio mas até o momento não obteve retorno.