Funcionários públicos de Camboriú entram em greve

A reunião de negociação entre o Sisemcam- Sindicato dos Servidores Municipais de Camboriú e a Prefeitura de Camboriú não avançou conforme a categoria esperava.
A proposta apresentada pelo executivo foi enviar um documento na próxima segunda-feira (14), com um plano de aumento real para o quadro geral, com índices que variam de 50 a 80% de reajuste.
Já para o magistério, que representa a maioria dos trabalhadores municipais, a proposta foi apresentar um estudo de cerca de possíveis 12% de reajuste.
A diferença entre o oferecido pelo executivo e os valores previstos em lei devidos ao servidor, são gritantes. Até o momento, a defasagem é de 8,84% referentes ao repasse do Fundeb e mais 5,2% de inflação para o magistério. Os mesmos 5,2% para o quadro geral. Para este ano, os índices são de 33,03% para o magistério e o 10,06% para o quadro geral.
A Fetramesc- Federação dos Trabalhadores do Serviço Municipal de Santa Catarina- esteve representada pelo presidente, Orlando Soares Filho.
“Infelizmente desde o dia 18 aguardamos a proposta de uma negociação que se arrasta há meses. A categoria cansou, e a greve começa a partir das 13h desta quinta-feira (10), decisão da maioria “, finaliza Luciana Sobota- Presidente do Sisemcam.
O que diz a Prefeitrura:
Conforme reunião programada e agendada previamente entre o Executivo de Camboriú e o Sindicato dos Servidores Municipais de Camboriú (SISEMCAM), na tarde de quarta-feira, dia 9, representantes das duas instituições, acompanhado por servidores públicos e secretários estiveram reunidos no Paço Municipal para debater questões relacionadas ao reajuste salarial dos servidores municipais.
Na ocasião, o SISEMCAM defendeu suas reivindicações financeiras. O Executivo propôs que as negociações permaneçam para que se possa formalizar um acordo que englobe todos os servidores, incluindo os profissionais do magistério. Dessa forma, será apresentado, na próxima semana, a lista de reclassificação dos cargos do quadro geral, com aumento real de salários com o estudo de impacto financeiro na folha de pagamento do município.
As outras pautas elencadas pelo SISEMCAM estão sendo estudadas pela Secretarias Municipais e acompanhadas juridicamente pela Procuradoria Municipal e continuam sendo debatidas com o sindicato.