Escola Cívico-Militar tem aprovação de 80,4% da comunidade escolar

Foi aprovado por 80,4% a implantação de uma escola Escola Cívico-Militar, na Unidade, através de uma consulta à comunidade escolar do Centro Educacional Municipal Antônio Lúcio, Bairro das Nações, onde será implantado o novo  sistema.

A consulta, voltada para pais de alunos/ responsável legal e alunos acima de 16 anos e funcionários vinculados à unidade escolar, aconteceu nos dias 10 e 11 deste mês por meio de votação on-line, na plataforma Google. A próxima etapa a partir de agora são as reuniões com o corpo docente da escola, representantes do Ministério de Educação e Cultura (MEC) e comunidade.  Após o resultado favorável à implantação do Programa, a Secretaria de Educação também iniciará reuniões com os professores e funcionários do CEM Antônio Lúcio, e a comunidade, para tirar dúvidas sobre o Programa que será implantado na Unidade ainda neste ano letivo.

O Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares, desenvolvido em mais nove municípios catarinenses, tem por objetivo implantar o modelo de gestão escolar de excelência em unidades escolares públicas do ensino regular, em escolas que ofereçam as etapas finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, a fim de promover melhorias no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB ). A secretária de Educação, professora Marilene Cardoso, explica que a Proposta Curricular do Município permanece a mesma. “A função dos militares que estarão no processo é de atuar na gestão educacional, como apoio no processo pedagógico, tendo como finalidade a melhoria dos indicadores. Além disso, com a instalação da Escola Cívico-Militar, aumenta o investimento para a escola, por parte do Governo Federal” explica. “É uma escola cívica, que segue com o mesmo corpo docente e a mesma proposta, recebendo, apenas, apoio por parte dos militares”, conclui ela.

Para ingressar no Programa a escola deve atender certos critérios, entre eles ter registrado desempenho abaixo da média estadual no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), e ter alunos em situação de vulnerabilidade social. A adesão ao Pecim é voluntária, mas a escola precisa manifestar interesse junto à Secretaria de Educação. Uma das ações necessárias para a implementação do programa, é a realização da consulta pública formal com a participação da comunidade escolar. É permitido somente um voto por família.