CyberGAECO do MPSC se reúne com Consulado americano e unidade de CyberGaeco do Rio Grande do Sul

O ataque a uma creche em Blumenau está mobilizando unidades de CyberGAECOs de outros Ministérios Públicos da federação e até o serviço de segurança diplomática dos Estados Unidos para dar todo o suporte necessário à atuação da 10ª Promotoria de Justiça de Blumenau, responsável pela apuração dos fatos e pela propositura da respectiva ação penal.

Na manhã desta quinta-feira (6/4), o Grupo de Investigação de Crimes Cibernéticos, o CyberGAECO, do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) se reuniu com a coordenação do CyberGAECO do Rio Grande do Sul e o Consulado Americano (Diplomatics Security Service).

A reunião por videoconferência iniciou às 11 horas e durou mais de uma hora. O Consulado Americano está viabilizando o contato dos investigadores do caso com as plataformas digitais que têm sede nos Estados Unidos.

O CyberGAECO de São Paulo também já se colocou à disposição para auxiliar nas apurações que iniciaram ainda na manhã de ontem, logo após a tragédia. Em Blumenau, o processo criminal será conduzido pelo Promotor de Justiça Rodrigo Andrade Viviani. A Promotora de Justiça Débora Pereira Nicolazzi se manifestou pela prisão preventiva do acusado e participou da audiência de custódia na tarde desta quinta-feira.

A equipe do CyberGAECO do MPSC  ressalta a importância desta integração e união de esforços entre as Unidades especializadas em investigação de crimes cibernéticos de outros estados, bem como do governo norte-americano. Para além de dar uma resposta imediata ao ocorrido em Blumenau, a equipe do CyberGAECO informa que esse trabalho conjunto tem também o objetivo de identificar, por meio do estabelecimento de uma rede ativa de monitoramento na internet,  possíveis outros usuários que se utilizam de plataformas digitais para estimular, propagar ou planejar ataques desta natureza.

O CyberGAECO é uma força-tarefa especializada formada por integrantes do MPSC, da Polícia Militar, da Polícia Civil e da Polícia Penal para o combate e enfrentamento de delitos praticados através de ambientes virtuais.