Luana Leandro Monteiro é a nova coordenadora do programa “Respeito dá o Tom” em Santa Catarina, mantido pelas concessionárias Águas de Penha, Águas de Bombinhas, Águas de Camboriú e Águas de São Francisco do Sul. Esse programa é uma iniciativa da Aegea, controladora das concessionárias, com o objetivo de reforçar o respeito à diversidade entre os colaboradores, tanto dentro quanto fora da empresa. O foco está no desenvolvimento de consciência social, especialmente em relação às questões de gênero e raça.
Atualmente, a diretoria da Aegea em Santa Catarina é composta por 100% de mulheres, sendo que as duas diretoras se autodeclaram pardas. No entanto, quando consideramos o time de gestão como um todo, 78% são homens e apenas 22% são mulheres. Essa discrepância é significativa, considerando que as mulheres representam 50,7% da população do estado e 51,5% da população do país.
“No tocante à raça, ainda que Santa Catarina seja o estado com a menor proporção de pretos na população (4,07%), quando falamos dos negros (grupo composto por pretos e pardos) aproximadamente 40% dos nossos gestores compõem o grupo, frente aos 20% da média estadual”, pontua Luana.
Com base nos pilares de empregabilidade, relacionamento e desenvolvimento do programa, esses dados estão sendo apresentados à equipe de gestão da Regional Santa Catarina. O objetivo é entender a composição atual das unidades e da gestão para criar planos que promovam uma equipe cada vez mais diversa, alinhada com as oportunidades que surgem dentro da empresa.
“Acredito que essa iniciativa é fundamental para promover a igualdade e a representatividade no ambiente corporativo”, completou. Acreditando que o mapeamento das unidades seja fundamental para o sucesso de novas iniciativas, ela ressalta que essa visão geral da regional permitirá pautar ações de forma estratégica, alcançando o público-alvo do programa na medida certa. O levantamento, ainda em andamento, já indica a necessidade de um enfoque mais direcionado à igualdade de gênero em cargos de gestão, em vista do desequilíbrio mais significativo nessa área em comparação à questão racial.