A grande quantidade de entulhos de construção depositados de maneira desorganizada sobre calçadas, prejudicando o ambiente urbano, levou a Ambiental e a Secretaria de Obras a adotar uma forma ordenada de acondicionamento deste tipo de resíduo, que deverá estar ensacado para que ocorra o recolhimento.
Abusos frequentes ocorrem e algumas pessoas transformam suas calçadas em canteiros de obras -o que é vedado pelo Código de Posturas- e depois deixam a sujeira para o município e a Ambiental limpar, mas isso não faz parte das atribuições da empresa que, por contrato, deve recolher até 1m3, quando depositado de maneira organizada.
Sacos para entulho custam menos de R$ 1,00 a unidade.
Em várias situações a pá carregadeira, que acompanha o caminhão, não consegue alcançar para recolher, seja porque os entulhos estão encostados nos muros ou pela presença de veículos estacionados.
No caso de chuva, esses entulhos espalhados nas calçadas escorrem para o esgoto pluvial, ampliando os alagamentos e poluindo os rios.
A ideia é promover uma campanha de esclarecimento sobre a necessidade de ensacar os entulhos, para posteriormente aplicar a medida.
A Ambiental executa por mês, em Balneário Camboriú, cerca de 6.000 recolhimentos de volumosos, mais do que em Joinville, cidade cuja população é quatro vezes maior.
Veja nas fotos os modos certo e errado de dispensar entulhos: