Saiu a lista dos governadores que irão depor na CPI da Covid no Senado. Dentre os nomes está o do governador de Santa Catarina, Carlos Moisés.
Também serão convocados:
Wellington Dias, do Piauí, Wilson Lima (AM), Hélder Barbalho (PA), Ibaneis Rocha (DF), Mauro Carlesse (TO), Antônio Denarium (RR), Waldez Góes (AP) e Marcos Rocha (RO). Além deles, foi aprovada a convocação também do ex-governador do Rio Wilson Witzel. O nome do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, saiu da lista.
Além dos governadores, pelo menos 12 prefeitos e ex-prefeitos — estados e capitais onde a Polícia Federal investiga suspeitas de desvio de recursos de combate à covid, deverão ser convocados a depor
Nesta quarta-feira está previsto também a votação de 42 requerimentos. O documento ainda não inclui os pedidos de convocação dos gestores estaduais e municipais. Os senadores devem votar a reconvocação do ex-ministro Eduardo Pazuello e a convocação do empresário Carlos Wizard, suspeito de integrar um “ministério paralelo da Saúde”.
Os senadores devem votar ainda 15 requerimentos de informações. Os parlamentares querem acesso a dados mantidos pelos ministérios da Saúde, das Relações Exteriores e das Comunicações, além Secretaria-Geral da Presidência da República. Há ainda requerimentos de informações para Instituto Butantan, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Conselho Federal de Medicina (CFM), governos estaduais, prefeituras e as empresas Wuxi Biologicals e Sinovac.
A CPI da Pandemia pode votar 24 requerimentos para convite a testemunhas. Os senadores querem ouvir médicos e pesquisadores sobre tratamentos e protocolos usados no enfrentamento à covid-19. Os parlamentares também podem chamar para depor representantes da empresa White Martins, responsável pelo fornecimento de oxigênio à cidade de Manaus (AM).
Outro requerimento na pauta recomenda que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, revogue uma nota informativa com orientações para o “tratamento precoce” de pacientes com covid-19. O documento foi publicado em julho do ano passado, na gestão do então ministro Eduardo Pazuello.